O projeto

O projeto CABEM MAIS VIDAS foi idealizado a partir da necessidade de transformar a realidade do câncer de bexiga no Brasil. Os dados da época demonstravam uma alta mortalidade nos hospitais públicos não só no Grande ABC, mas em todo o território nacional.

Baseando-se em modelos internacionais, criamos um ambulatório unificado e dedicado ao tratamento do câncer de bexiga, denominada clínica “CABEM mais vidas”, situado no campus do Centro Universitário FMABC. A iniciativa teve como principais objetivos a centralização e o desenvolvimento de protocolos específicos para o atendimento multiprofissional especializado.

Os pacientes puderam ter acesso aos mais diversos tipos de tratamento, respeitando premissas como gravidade da doença e comorbidades associadas. O atendimento multiprofissional integral e a navegação assistida dos pacientes também são chave essencial para o sucesso do projeto.

Com 02 (dois) anos de atividade, os primeiros resultados do projeto foram comparados a dados de tratamentos tradicionais praticados na região do Grande ABC:

Fernando Korkes, Frederico Timóteo, Suelen Martins, Matheus Nascimento, Camila Monteiro, José H. Santiago, Willy Baccaglini, Marcel A. Silveira, Eduardo F. Pedroso, Marcello M. Gava, Prashant Patel, Phillipe E. Spiess, and Sidney Glina. JCO Global Oncology 202:7,1547-1555

Esses dados foram publicados em revista internacional renomada (https://ascopubs.org/doi/full/10.1200/GO.21.00104). Dos 92 pacientes tratados, apenas 3 (3,3%) tiveram complicações relevantes que resultaram em óbito. Enquanto isso, com o tratamento tradicional, essa mortalidade chegava a 37,3%.

Atualmente, há uma grande demanda de pacientes que procuram o CABEM a fim de mudarmos, juntos, a realidade dessa doença.

Além disso, O Projeto CABEM Mais Vidas tem vem crescendo cada vez mais, tendo estabelecido conexões estratégicas com a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo e com o INCA/Ministério da Saúde.

Venha fazer parte dessa transformação com a gente…

Essas fotos são de pacientes tratados pelo projeto que autorizaram a divulgação de imagem